sexta-feira, 8 de abril de 2011

A preservação do meio ambiente é responsabilidade de todos


"A afirmação é do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, queparticipa em Brasília de ato que defende melhorias no Código Florestal"

“Tenho certeza de que o produtor rural tem consciência de que a preservação do meio ambiente é condição sine qua nonpara que perdure a atividade agrícola. Só mesmo as pessoas imbuídas de radicalismos extremos poderiam apontá-lo como culpado pelos males do planeta. A preservação do meio ambiente é responsabilidade de todos, e não apenas daqueles que lidam com a terra”, afirma Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). O dirigente participa nesta terça-feira, dia 5, em Brasília, de ato que defende melhorias no Código Florestal.

“A Ocesp é parceira dos ambientalistas na preservação do meio ambiente. Precisamos separar o joio do trigo e entender que a atividade agrícola é responsável pela comida no prato de milhões de pessoas. Não há substituição para a agricultura, mas ações sustentáveis”, defende Del Grande. Ele lembra a vocação brasileira para o agronegócio e o superávit que o setor proporcionou na balança comercial. “O PIB brasileiro do agronegócio atingiu 6,5% de crescimento nos últimos 10 anos, enquanto o PIB nacional teve 6% de crescimento no mesmo período, segundo dados do IBGE. O crescimento da agricultura (6,5%) se deve ao aumento de produção de várias culturas importantes da lavoura brasileira. Tudo isso é resultado de investimentos em tecnologia para aumento da produtividade e melhoria da qualidade do plantio”, ressalta Del Grande.

“O homem do campo, num passado recente, foi incentivado pelos governos a ocupar terras e cultivá-las para o desenvolvimento do país. Por que, agora, esse agricultor é obrigado a recompor, sozinho, as florestas ou a manter, unicamente com os seus recursos, uma reserva legal? Por que os banqueiros, os grandes empresários, toda a população brasileira e, principalmente, os países ricos, que serão beneficiados com a recomposição e preservação do meio ambiente, não devem arcar com esse ônus ao lado do agricultor?”, questiona o dirigente.

Fonte:Assessoria de Imprensa do Ocesp e Sescoop/SP
www.portaldoagronegocio.com.br

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