sexta-feira, 24 de junho de 2011

Produtos orgânicos


"Selo unificado para produtos orgânicos começa a valer este mês
Pelas novas regras, produtores precisam ter certificação no Ministério da Agricultura"

Quem gosta de produtos orgânicos terá mais garantia na hora da compra a partir deste mês. Um selo unificado em todo o Brasil vai facilitar a identificação desses produtos. Para isso, os produtores precisam ter certificação no Ministério da Agricultura. O selo deve estar em todas as embalagens e é a última fase de implantação da lei dos orgânicos no país.

Os produtores tiveram até o final de 2010 para de adequarem às novas regras. De acordo com a legislação, existem três formas de garantia de qualidade dos alimentos orgânicos comercializados: a certificação por meio das certificadoras credenciadas; as associações de produtores que fazem auditoria, fiscalizam e certificam os produtos, chamadas de sistema participativo de garantia; e o controle social para os agricultores familiares que vendem por conta própria e obtêm uma autorização para fazer feiras e entregas em domicílio, se cadastrando no site do ministério.

Na produção orgânica, não podem ser usados agrotóxicos, adubos químicos e sementes transgênicas, e os animais devem ser criados sem uso de hormônios de crescimento e outras drogas, como antibióticos. Além de produzir alimentos considerados mais saudáveis, na agricultura orgânica o solo se mantém fértil e sem risco de contaminação. Os agricultores também ficam menos expostos, já que a aplicação de agrotóxicos, sem os devidos cuidados, é nociva à saúde.

Fonte: http://unisite.com.br

terça-feira, 14 de junho de 2011

Produção de orgânicos deve crescer 40% em 2011


"Produtores devem faturar R$ 700 milhões este ano, segundo entidade que representa o setor "

Apesar de a participação ainda ser pequena no mercado agropecuário brasileiro, a produção de orgânicos vem se multiplicando nos últimos anos. O faturamento dos produtores em 2010 foi de cerca de R$ 500 milhões, segundo estimativa da Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), que reúne os produtores, processadores e certificadores.

O valor corresponde a apenas 0,2% dos R$ 255,3 bilhões registrados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), como referentes ao valor bruto de toda a produção do setor agropecuário no ano passado. Em todo o mundo, segundo a Brasilbio, a estimativa é que os orgânicos movimentem cerca de US$ 60 bilhões por ano, o que equivale a R$ 95,4 bilhões.

Mas o mercado dos alimentos orgânicos cresce a saltos mais largos que o mercado tradicional. No ano passado a estimativa é que tenha aumentado em 40% em relação a 2009. Neste ano o crescimento deve ser semelhante, segundo a Brasilbio, o que deve elevar o faturamento do setor para R$ 700 milhões em 2011. Já a evolução do setor agropecuário tradicional está estimada para 7,4% neste ano, segundo a CNA. “A demanda em todo o mundo por orgânicos cresce acima de 30% ao ano e no Brasil estamos crescendo até 40% nos últimos anos. O consumidor está demandando mais e o produtor está acompanhando. Ainda é um volume muito baixo, mas a tendência é crescer muito”, afirma o presidente da Brasilbio, José Alexandre Ribeiro.

Com o objetivo de gerar visibilidade e disseminar os benefícios dos alimentos produzidos sem agrotóxicos, o Ministério da Agricultura, em parceria com o Sebrae e diversas outras instituições, está promovendo até o próximo dia 5 de junho a 7ª Semana dos Alimentos Orgânicos. O tema da edição deste ano é “Produtos Orgânicos – ficou mais fácil identificar”, com foco na divulgação do selo Produto Orgânico Brasil, que ajuda os consumidores a identificar esses produtos, e da Declaração de Cadastro do Agricultor Familiar, ambos instituídos pelo ministério.

Em 2011 o mercado deve ganhar um impulso em função de ter entrado em vigor a lei que regulamenta a produção de orgânicos no Brasil, segundo Ribeiro. A Lei 10.831/03, que busca garantir a qualidade dos alimentos orgânicos produzidos no Brasil, entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano. Decretos presidenciais editados posteriormente à sua aprovação previam que os produtores de orgânicos teriam até 31 de dezembro do ano passado para se adequar às exigências da lei. “A regulamentação ajudou a alavancar o mercado. Tanto os produtores quanto o próprio governo estão divulgando a cultura e as pessoas estão mais conscientes do que é um produto saudável”, afirma Ribeiro.

A agricultura orgânica busca criar ecossistemas mais equilibrados, preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biológicas do solo. Os produtos orgânicos são cultivados sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias tóxicas e sintéticas. A ideia é evitar a contaminação dos alimentos ou do meio ambiente.

Fonte:www.portaldoagronegocio.com.br

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Produção de pescado orgânico é regulamentada


"De acordo com as novas regras, produtores deverão ter registros dos procedimentos e dispor de um Plano de Manejo Orgânico atualizado."

A produção de pescado orgânico no Brasil tem agora regras específicas e os refrigeradores dos supermercados de todo o país poderão contar, em breve, com peixes, crustáceos e moluscos orgânicos. A ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, assinou nesta segunda-feira (06/06) uma instrução normativa que regulamenta a atividade.

A nova regulamentação, que será assinada também pelo Ministério da Agricultura, irá estabelecer normas técnicas para os Sistemas Orgânicos de Produção Aquícola a serem seguidos por pessoas físicas e jurídicas. “A Lei para Orgânicos no Brasil, que entrou em vigor no início deste ano, era válida para diversas espécies animais e vegetais, mas não contemplava o setor de pescados”, explica a ministra Ideli Salvatti.

Segundo ela, muitos produtores já produzem pescado orgânico, mas não têm, até o momento, como atestar a qualidade dos produtos pela falta da regulamentação. Este é o caso, por exemplo, de quatro grandes produtores de camarão do Nordeste, que oferecem mais espaço para os animais no sistema de cultivo e não utilizam antibióticos, hormônios ou qualquer produto de origem química. “Sem a certificação, a produção deixa de ter o valor que merece no mercado interno e não pode ser exportada. A nova regulamentação supre esta lacuna”, complementa a ministra.

De acordo com as normas técnicas para os Sistemas Orgânicos de Produção Aquícola, as unidades produtoras deverão possuir registros dos procedimentos de todas as operações envolvidas na produção e dispor de um Plano de Manejo Orgânico atualizado. Os sistemas também devem ser planejados de forma que sejam produtivos e respeitem a necessidade e o bem-estar dos organismos aquáticos. A alimentação dos animais será totalmente de origem orgânica.

Fonte: Revista Globo Rural

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Faturamento com produtos orgânicos no Brasil cresce 40%



Apesar de a participação ainda ser pequena no mercado agropecuário brasileiro, a produção de orgânicos vem se multiplicando nos últimos anos. O faturamento dos produtores em 2010 foi de cerca de R$ 500 milhões, segundo estimativa da Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), que reúne os produtores, processadores e certificadores.

O valor corresponde a apenas 0,2% dos R$ 255,3 bilhões registrados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), como referentes ao valor bruto de toda a produção do setor agropecuário no ano passado. Em todo o mundo, segundo a Brasilbio, a estimativa é que os orgânicos movimentem cerca de US$ 60 bilhões por ano, o que equivale a R$ 95,4 bilhões.

Mas o mercado dos alimentos orgânicos cresce a saltos mais largos que o mercado tradicional. No ano passado a estimativa é que tenha aumentado em 40% em relação a 2009. Neste ano o crescimento deve ser semelhante, segundo a Brasilbio, o que deve elevar o faturamento do setor para R$ 700 milhões em 2011.

Já a evolução do setor agropecuário tradicional está estimada para 7,4% neste ano, segundo a CNA. “A demanda em todo o mundo por orgânicos cresce acima de 30% ao ano e no Brasil estamos crescendo até 40% nos últimos anos. O consumidor está demandando mais e o produtor está acompanhando. Ainda é um volume muito baixo, mas a tendência é crescer muito”, afirma o presidente da Brasilbio, José Alexandre Ribeiro.

Com o objetivo de gerar visibilidade e disseminar os benefícios dos alimentos produzidos sem agrotóxicos, o Ministério da Agricultura, em parceria com o Sebrae e diversas outras instituições, está promovendo até o dia 05 de junho a 7ª Semana dos Alimentos Orgânicos, com evcentos ao redor do País. O tema da edição deste ano é “Produtos Orgânicos – ficou mais fácil identificar”, com foco na divulgação do selo Produto Orgânico Brasil, que ajuda os consumidores a identificar esses produtos, e da Declaração de Cadastro do Agricultor Familiar, ambos instituídos pelo ministério.

Em 2011 o mercado deve ganhar um impulso em função de ter entrado em vigor a lei que regulamenta a produção de orgânicos no Brasil, segundo Ribeiro. A Lei 10.831/03, que busca garantir a qualidade dos alimentos orgânicos produzidos no Brasil, entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano. Decretos presidenciais editados posteriormente à sua aprovação previam que os produtores de orgânicos teriam até 31 de dezembro do ano passado para se adequar às exigências da lei. “A regulamentação ajudou a alavancar o mercado. Tanto os produtores quanto o próprio governo estão divulgando a cultura e as pessoas estão mais conscientes do que é um produto saudável”, afirma Ribeiro.

A agricultura orgânica busca criar ecossistemas mais equilibrados, preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biológicas do solo. Os produtos orgânicos são cultivados sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias tóxicas e sintéticas. A ideia é evitar a contaminação dos alimentos ou do meio ambiente.

Fonte: ANBA/Agência SEBRAE