sábado, 30 de julho de 2011

Uniquímica lança nutrição para produção de ovos orgânicos


"O Unimix de Postura Orgânico atende às mais rígidas exigências para produção de ovos orgânicos"


A Uniquímica lança ao mercado o Unimix de Postura Orgânico. Esta nova linha nutricional atende às mais exigentes normas de produção para ovos orgânicos, estabelecidas atualmente pela legislação brasileira.

De acordo com a Gerente de Produtos da Uniquímica, Sonia Bazan, hoje o mundo está de portas abertas para produtos mais saudáveis, mais seguros e mais respeitadores do meio ambiente. "A tendência do consumo de produtos naturais e saudáveis criou nichos de mercado e a Uniquímica não poderia deixar de atuar em tão importante segmento", destacou. Sonia Bazan explica que a legislação brasileira obriga o produtor de ovos orgânicos a começar a alimentação das aves com ração orgânica, 42 dias antes do aproveitamento dos ovos. "Em virtude das características da criação e tamanho dos ovos, recomendamos o início do fornecimento dos núcleos orgânicos com 15 semanas de idade, para aproveitarmos os ovos a partir da 21ª semana de idade", explicou Sonia Bazan.

Para um produto ser classificado como orgânico, a empresa deve seguir normas bastante rígidas. Em sua produção, é necessário conter 95% de matérias-primas certificadas, que obedeçam critérios específicos de produção, extração e processamento.

São proibidos agrotóxicos no plantio, processos químicos que representem risco à saúde, conservantes convencionais e testes em animais.

A situação se altera em relação à classificação "produto com ingredientes orgânicos": aí, a formulação deve ter no mínimo 70% de matérias-primas certificadas como orgânicas.

As principais características do ovo orgânico são:

- A alimentação orgânica das aves (todos os seus alimentos são produzidos sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos) e o respeito ao comportamento natural e bem-estar da ave (são proibidos procedimentos como a debicagem e o confinamento em gaiolas).

- É vedado o uso de promotores de crescimento e antibióticos na ração. Para aprovação do selo orgânico, o produtor deve apresentar certificado emitido por uma entidade certificadora terceirizada que segue parâmetros ditados pelo Ministério da Agricultura Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos.

A "filosofia orgânica" nasce do resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos, etc).

O objetivo é buscar a conservação do meio ambiente mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos.

De forma geral, a agricultura orgânica é baseada em três ideias.

• Cultivo natural: é proibido o uso de agrotóxicos, adubos químicos e artificiais e conservantes no processo de produção.
• Equilíbrio ecológico: A produção respeita o equilíbrio microbiológico do solo. O processo fica mais sustentável, não degradando a biodiversidade.
• Respeito ao homem: o trabalhador tem que ser respeitado (leis trabalhistas, ganho por produtividade, treinamento profissional e qualidade de vida).

Para se obter um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras).

Assim, o agricultor, através de um trabalho harmonizado com a natureza, tem condições de oferecer ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta em que vivemos.

Fonte:www.portaldoagronegocio.com.br

domingo, 17 de julho de 2011

Adubo orgânico para utilização e recuperação de solos


Saiba mais sobre o uso de esterco de curral para adubação de hortaliças em solos contaminados por agrotóxicos, metais pesados e fertilizantes químicos

A incorporação de matéria orgânica (esterco de curral) a solos degradados vem dando bons resultados na mesorregião do agreste paraíbano, onde o cultivo de hortaliças é a principal fonte de renda dos agricultores.

No Prosa Rural desta semana, o engenheiro agrônomo da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa/PB), José Queiroga Nóbrega, fala sobre a pesquisa desenvolvida pela instituição cujo objetivo é promover a correção e a conservação do solo, por meio da fertilização orgânica em áreas degradadas pelo uso de produtos químicos.

Quando um solo já está degradado, sem uso, torna-se compacto, sem vida. Portanto, o uso do esterco de curral favorece a melhoria na química e na física do solo, tornando-o mais fofo e produtivo. Desta maneira, o solo é trabalhado, ficando mais arejado, com o PH neutro, apropriado para diversas culturas. A flora microbriana começa a funcionar e as plantas a responderem ao uso da adubação orgânica”, destaca Queiroga durante entrevista concedida ao Prosa Rural.

Segundo o engeheiro agrônomo da Emepa, neste primeiro semestre, já foi possivel comprovar a alta produtividade e o aumento significativo da área cultivada em estudo, na estação experimental de Lagoa Seca (PB). No entanto, Queiroga destaca a necessidade de se fazer a análise de solo para o produtor saber a quantidade de fertilizante orgânico a ser utilizada no solo.

A técnica de utilização de esterco de curral na agricultura é simples e possibilita o aproveitamento da mão-de-obra familiar. A matéria orgânica repõe os nutrientes à terra, propicia a melhoria da fertilidade e a redução da acidez do solo, favorecendo o aumento da aeração, permeabilidade e infiltração da água.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Fonte:www.agron.com.br

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Publicação reúne 100 casos para uma Economia Verde


Mais de 300 iniciativas de ações socioambientais, comunicação, tecnologia e finanças estão servindo de base para a construção de um livro com 100 casos para uma Economia Verde no século 21.

O Bright Green Book é uma iniciativa do Conselho Euro Brasieiro de Desenvolvimento Sustentável - EUBRA e ONU Habitat - e os casos a serem publicados estão sendo selecionados pelo Conselho Consultivo do Bright Green Cities junto com entidades ligadas a tecnologias limpas, desenvolvimento sustentável e internet.

A publicação conta com 23 ações brasileiras, entre elas algumas de iniciativa governamental, privada e da sociedade civil. Como a reconstrução urbana de prédios abandonados do Rio de Janeiro, para abrigar pessoas desalojadas e de baixa renda, realizada pela associação Chiq da Silva.

Outro projeto selecionado é o Plano Nacional de Combate às Mudanças Climáticas elaborado pelo governo brasileiro. O plano busca reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa em território nacional em torno de 36,1% a 38,9% até 2020.

No âmbito empresarial, a Braskem se destaca em dois projetos, um deles é o Plástico Verde, desenvolvido a partir do ácool da cana de açúcar.

A vantagem desse produto é que cada tonelada produzida sequestra até 2,5 toneladas de dióxido de carbono do ar, a partir da absorção feita pela planta. O plástico pode ser utilizado em sacolas, frascos de produtos de higiene e embalagens de alimentos.

Fonte:www.msn.com

domingo, 10 de julho de 2011

Adubação verde na canavicultura orgânica


"Feijão-bravo-do-Ceará, crotalaria Anagiroide e leguminosa Tefrósia cândida são eficientes no controle de invasoras e fixação de nitrogênio"


A adubação verde, ou seja, a utilização de plantas visando a proteção do solo com a melhoria da qualidade física, química e biológica do mesmo, é uma das saídas para os produtores rurais que resolveram investir em culturas orgânicas. Isso não é diferente no caso da canavicultura. Mas é importante ficar atento a algumas medidas específicas para a cultura orgânica. Segundo Arminda Moreira, pesquisadora da Embrapa Cerrados, para serem usadas nesse tipo de adubação, é importante que as plantas de cobertura não compitam com a cultura da cana-de-açúcar.

Já as características dependem do sistema, ou seja, se as plantas são utilizadas em consórcio ou em rotação. Se o sistema utilizado for o consórcio, a preocupação com a não competição é básica. As plantas não devem ter crescimento rápido ou hábitos como subir na cana-de-açúcar — afirma a pesquisadora.

Quando o assunto é a cana orgânica, Arminda conta que um dos aspectos fundamentais é a não utilização de herbicidas. Portanto, as plantas de cobertura devem ser bastante eficientes no controle de invasoras. Além disso, é necessário também que elas tenham eficiência para fixar o nitrogênio do ar atmosférico e que favoreçam a ciclagem dos outros nutrientes.

Algumas plantas possuem características que indicam seu bom potencial para uso em sistemas com cana, entre elas o Feijão-bravo-do-Ceará, a crotalaria Anagiroide e a leguminosa Tefrósia cândida — diz.

Ainda de acordo com a pesquisadora, o uso de fertilizantes químicos e herbicidas para o controle de plantas daninhas é proibido na cultura da cana orgânica. Por isso, o uso de plantas de cobertura é uma forma biológica de controlar plantas daninhas e de incorporar nitrogênio e outros nutrientes no solo.

Na hora do manejo, um dos principais cuidados que os produtores devem ter é não deixar que essas plantas produzam sementes, que essas sementes caiam no solo e venham a germinar de forma que se torne difícil seu controle. Portanto, o controle e colheita dessas sementes no tempo correto são importantes — orienta Arminda.

Além disso, ela afirma que as plantas devem ser manejadas de forma a não competir com a cultura principal, a cana-de-açúcar. Para isso, as podas, a colheita de sementes e o corte das plantas devem ser feitos no momento correto.

Essa é uma prática muito antiga, utilizada antes de Cristo, mas não é tão disseminada exatamente pelas limitações citadas anteriormente que envolvem custos, mão-de-obra e cuidados adicionais. Mas os benefícios também são inúmeros. Então, deve ser feita uma relação custo-benefício, tanto do ponto de vista econômico como de trabalho, para chegar à conclusão se vale a pena ou não utilizar a adubação verde — conclui a pesquisadora.

Fonte:www.portaldoagronegocio.com.br

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Bio Brazil Fair expõe novidades em orgânicos para lojistas e consumidores


"Em sua sétima edição, Bio Brazil Fair é voltada para a realização de negócios e permite também acesso do público a produtores e fabricantes"

Uma das principais feiras de negócios voltada para a cadeia de produtos orgânicos no País, a Bio Brazil Fair 2011 – 7ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia é a única com entrada aberta e gratuita ao público em geral desde sua primeira edição.

Para a Francal Feiras, promotora e organizadora do evento, este diferencial é fundamental para ajudar a disseminar a cultura orgânica no consumidor final, estimulando não só a melhoria da saúde como o desenvolvimento do próprio mercado fornecedor.

Juntamente com a feira paralela NaturalTech, a Bio Brazil Fair reúne, numa área de 7 mil m² do Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, 200 empresas expositoras. Entre elas há produtores e processadores de alimentos em geral, laticínios, frutas, vegetais e cereais, massas, carnes e ovos, bebidas, roupas e cosméticos; empresas de insumos, equipamentos, consultoria e certificação; e fornecedores de matérias-primas para a produção de cosméticos e biofármacos, óleos essenciais, extratos e ingredientes.

Em 2010, a Bio Brazil Fair e a NaturalTech receberam 21,5 mil visitantes de vários Estados brasileiros e de oito países. Boa parte deste público foi formada por compradores e profissionais ligados ao setor – lojas, supermercados, restaurantes, hotéis, clínicas e hospitais, farmácias e drogarias, nutricionistas, médicos, escolas e outros – em busca de realizar negócios com os expositores.

A maioria foi de público consumidor, que teve oportunidade de conhecer as novidades do setor orgânico em primeira mão e ainda realizar compras em pequenas quantidades diretamente dos produtores e fabricantes.

O mercado de produtos orgânicos no Brasil cresce a taxas anuais de 20% a 30%. Desde que foi implantado o sistema de certificação do setor, em 2010, mais de 10 mil produtores orgânicos já foram cadastrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A certificação representa uma segurança adicional aos consumidores, pois estabelece as normas técnicas que garantem a origem dos produtos e os critérios de comercialização.

NaturalTech

Paralelamente à Bio Brazil Fair acontece a NaturalTech 2011 – 7ª Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde, desenvolvida especialmente para o setor de produtos e serviços naturais, saudáveis e sustentáveis, tais como alimentos vegetarianos, probióticos e funcionais, suplementos alimentares, cosméticos, spas, cromoterapia, aromatologia e muitos outros.

Fonte:www.portaldoagronegocio.com.br